Flor muda de cor quando é regada com cerveja
À primeira vista, as petúnias desenvolvidas pelo biólogo norte-americano Nikolai Brauns se parecem como qualquer outra. O que as torna especiais é o que acontece quando você começa a regá-las. Eles mudam de cor.
Braun lidera a Revolution Bioengineering, uma startup do Colorado, nos EUA, que está trazendo o poder da biologia sintética para horticultura. E as possibilidades são surpreendentes. Jardineiros poderiam alterar as cores das plantas sob demanda e cultivar espécies que assumem tons diferentes dependendo da hora do dia.
As petúnias transformadas pelo biólogo são deficientes em uma determinada enzima relacionada a sua pigmentação. Começam a crescer como uma lousa em branco e assumem a cor em resposta a uma molécula que multiplica essa enzima. Você só precisa regá-las com água com uma solução de etanol ou, acredite se quiser, cerveja velha.
A Revolution Bioengineering foi fundada por Braun e seu parceiro Keira Havens. Os biólogos trabalharam juntos na Universidade Estadual do Colorad, onde colaboraram em um projeto financiado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para desenvolver plantas que podem identificar explosivos.
"Sempre tivemos uma inclinação empreendedora e queríamos saber se havia oportunidade para fazer uma diferença, e como podemos desmistificar esta tecnologia", disse Braun ao site Fast Company.
A dupla lançou uma campanha de crowdfunding para materializar a ideia. Por US$ 42 (R$ 129), é possível adquirir uma planta, por US$ 89 (R$ 272), leva três. Porém, quem decidir colaborar com o projeto terá que esperar um pouco, pois a entrega do primeiro lote de plantas está prevista para a primavera de 2017.
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